(de olhos fechados)

Por: Samir S. Souza

No mundo do meio – aqui – os textos percorrem vários cantos de uma cidade-privada e fotografam fatos que parecem normais como o metafórico espancamento d”O MENINO DO QUARTO ‘ESCURO’”; O emocionante crepúsculo solitário de uma idosa que “ENQUANTO VOCÊ DORMIA” preparava-se para descansar sua carcaça; A dolorosa despedida de um garoto e a desesperadora ausência do ente querido em seus “DIAS VAZIOS”; A ignorância de uma sociedade-papagaio que culminou no fechamento d”A PRAÇA”; A hipócrita vida de um jovem casado que tinha um “CASO DESCONHECIDO DE JOSYNEIDE”, sua esposa; Um homossexual espancado que, com ajuda de familiares e amigos, se vinga de seus agressores que estão trancafiados n”O CASEBRE ABANDONADO ATRÁS DO PARQUE ECOLÓGICO”, Uma mulher que se deixou ser usada devido a sua carência e teve sua paixão de internet “ENFERRUJADA PELA MARESIA”, A revoltante e triste confusão de um grupo de garotos que não reconhecem dois irmãos juntos em uma plantação de “GIRA O SOL” e decidem por em praticas alguns “ensinamentos”; Como fofocas e boatos de uma vizinhança medíocre e hipócrita colocaram “O HOMEM QUE DANÇAVA NA VARANDA” em estado de vulnerabilidade; A “CAÓTICA TARDE PACÍFICA” de uma moça que prefere fingir não ver os sinais de uma rejeição; A estranha história de um garoto que saiu para ir à padaria e não voltou mais deixando com seus familiares apenas a sua “AUSÊNCIA PRESENTE”; fantástico relacionamento entre “A PEDRA E A BORBOLETA” até a mais obscura, nojenta, perversa e doentia família de Salis em “A PESTE”; entre outros