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A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE

POEMAS

Por: MARCOS AVELINO MARTINS

“A MAGIA QUE SE DESFEZ NA NOITE” é o 17º livro publicado pelo autor, juntando-se a:

1. OS OCEANOS ENTRE NÓS; 2. PÁSSARO APEDREJADO; 3. CABRÁLIA; 4. NUNCA TE VI, MAS NUNCA TE ESQUECI; 5. SOB O OLHAR DE NETUNO; 6. O TEMPO QUE SE FOI DE REPENTE; 7. MEMÓRIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO; 8. ATÉ A ÚLTIMA GOTA DE SANGUE; 9. EROTIQUE; 10. NÃO ME LEMBREI DE ESQUECER DE VOCÊ; 11. ATÉ QUE A ÚLTIMA ESTRELA SE APAGUE; 12. EROTIQUE 2; 13. A CHUVA QUE A NOITE NÃO VIU; 14. A IMENSIDÃO DE SUA AUSÊNCIA; 15. SIMÉTRICAS – 200 SONETOS (OU COISA PARECIDA) DE AMOR (OU COISA PARECIDA); 16. AS VEREDAS ONDE O MEU OLHAR SE PERDEU.

Alguns trechos da poesia lírica, romântica, sensual e surpreendente de Marcos Avelino Martins:

“Leve-me em seu coração, / Por onde quer que for, / Mesmo que não haja paixão / Ou nem mesmo amor...

Eu só quero estar com você, / Em minha última fantasia, / De que importa se ninguém nos vê, / Se você só existe em minha Poesia?”

“As milhares de estrelas que vejo / Brilhando em teu infinito olhar / Acendem-me o irrefreável desejo / De em teus olhos navegar… / E nessas expedições oculares, / Um milagre pode acontecer, / Se meu amor enfim enxergares / Antes dele desaparecer...”

“Eu não tinha esses sulcos no rosto, / Nem essa dor estampada nos espelhos, / Pois ninguém jamais havia posto / Tanta tristeza em meus olhos vermelhos... / Eu não tinha essas tatuagens invisíveis, / Nem mesmo esse cansaço aparente, / Que mostra aos meus olhos sensíveis / A decadência refletida à minha frente...”

“Sendo tão diferentes, como é possível / Que eu ache você assim tão incrível, / Diga-me por favor como é que pode / Quando estamos juntos e essa paixão explode?”

“Ah, o amor! / Às vezes eterno, / Em outras, inferno... / Às vezes mágico, / Em outras, trágico... / Às vezes contido, / Em outras, bandido... / Às vezes lúdico, / Em outras, impúdico... / Às vezes doçura, / Em outras, grossura... / Às vezes eufórico, / Em outras, meteórico... / Às vezes inocente, / Em outras, inclemente... / Às vezes cúpido, / Em outras, estúpido... / Às vezes denso, / Em outras, imenso...”

“Cada vez que invado teu espaço aéreo, / E bombardeio as tuas parcas defesas, / Ainda bem que não levas a batalha a sério, / E tripudias de minhas poucas certezas!”

“Meu mundo era repleto de magia, / Pássaros cantavam pelas ravinas, / Anjos voavam em sua companhia, / E o vento soprava pelas esquinas… / Uma brisa refrescava as madrugadas, / As noites eram um palco para o luar, / A chuva caía e molhava as calçadas, / Navios fantasmas surgiam do mar...”

“Se é assim que você quer, / Usarei minha lâmpada mágica, / E desligarei a luz do luar! / Depois, a culpa será sua, / Pela confusão que vier, / Por essa decisão trágica / Que nunca se deveria tomar / De fazer sumir a luz da Lua…/ … / Se é assim que você quer, / Por certo conseguirei esquecê-la, / Mesmo que o seu perfume / Ainda esteja em mim entranhado! / E depois, ainda que você me quiser, / Apagarei de minha noite até a última estrela, / Tirando do céu o seu último lume, / Para mantê-la enterrada em meu passado...”

“Tudo o que restou foi a saudade / Que permeia os meus aposentos / E essa tristeza profunda que invade / Esses meus dias cinzentos / A noite libera as minhas memórias / Que se deitam junto comigo / Relembrando antigas histórias / Nas quais sou meu próprio inimigo”

“Ajuda-me a derrubar / Essa invencível muralha / Que ergueste entre nós. / Como posso aceitar / Que essa perversa batalha / Insista em calar minha voz?”

“Hoje, teria sido um dia como outro qualquer, / Se eu não tivesse conhecido você. / Não houve notícia de um milagre sequer, / Nenhuma catástrofe apareceu na TV. / Nenhum atirador insano saiu atirando a esmo, / Nenhum avião caiu com um time inteiro, / O terno que usarei numa festa ainda é o mesmo, / O trânsito de Goiânia é o mesmo formigueiro.”

“Teus lábios vermelhos me seduzem, / E me convidam a ser teu joguete, / Enquanto os teus olhos reluzem / E minha ilusão sobe como foguete! / Meu olhar se perde em teu decote / Imenso, profundo e devastador! / Esse teu olhar queima como um chicote, / E parece implorar pelo meu amor...”

“Você é meu poema predileto, / Aquele que recito todo dia, / Colhido no jardim secreto / Onde plantei minha Poesia...”

“Mas se o amor que me tinhas / Fosse mesmo verdadeiro, / Não teria escrito estas linhas, / Onde me desnudo por inteiro… / Pois, se não fosse esse amor indeciso, / No qual me debati noite e dia, / Não teria sido preciso / Que eu te reinventasse em poesia...”

“E lentamente, pela última vez eu me afasto, / Atormentado pelo pranto que cai dos olhos seus, / Enquanto maldigo esse dia nefasto / Em que, com o coração arrasado, eu lhe disse adeus...”

“Vamos trocar alguns fluidos / De nossos corpos suados, / E por alguns meros descuidos, / Confidências de amores passados...”

“As dores do amor nunca saram, / Ficam rondando por toda a vida, / Em lembranças que nunca param / De cutucar essa angustiante ferida! / E os dias seguem lhe martirizando, / E, enquanto as horas se arrastam, / O coração continua sangrando, / Enquanto duas vidas se afastam...”

“O amor é um sentimento esquisito, / Ora chega de repente, ora demora anos, / Às vezes, parece quase infinito / E tem o dom de ignorar oceanos… / Por isto, eu não me esqueço de você, / E às vezes, acordo no escuro e a chamo, / Por essa memória louca que parece um clichê / De uma única vez em que me disse ‘Te amo!’...”

“Tua ausência me atormenta, / Entorpece os meus sentidos, / E a minha tristeza acalenta / Esses meus sonhos proibidos.”

“Que até o teu último momento / Ainda te lembres de mim / E que esse lindo sentimento / Dure até o nosso fim / Que meus versos perdurem / Além de nossa partida / Para as pessoas que procurem / Um amor além da vida”

“Depois que a última chuva passar, / A Terra irá se ressecando, / Em dias cada vez mais quentes. / Quando o último rio não chegar mais ao mar, / Então o nível dos oceanos irá baixando, / E as noites se tornarão incandescentes… / Depois que secarem os últimos poços, / De nós ficarão só os ossos / E esqueletos de cidades desertas, / Restos de feridas abertas / Pela nossa ignorância, / Pela nossa beligerância, / Que destruirão este lindo planeta, / Mais do que fez um cometa, / Que nos atingiu há milhões de anos...”

“O nosso amor foi atropelado / Por um caminhão / Desgovernado / E essa pobre paixão / Não resistiu ao impacto / Com a força de um furacão / Que demoliu nosso pacto / De amor eterno / E paixão infinita”

“Por teu beijo, ameaçarei suicídio, / Ignorarei o que me manda a razão, / Colocarei no Youtube um vídeo / No qual devoras o meu coração! / Por teu amor, escreverei tragédias, / Aceitarei ser até o que nunca fui, / E se precisar, estrelarei comédias, / Ou um seriado que nunca conclui!”

“Fiquei em seu olhar divagando, / Náufrago de seu olhar, / E quando você me percebeu / E ficou a sorrir me fitando, / Mergulhei para sempre em seu mar, / Enfeitiçado que foi meu olhar pelo seu!”

“Foi de repente, como se fosse um relâmpago, / Que as trevas de minha mente se iluminaram, / Enxerguei com estranheza todo o meu âmago, / E os meus sentimentos por você ressuscitaram! / Foi com um laivo de infinita tristeza / Que percebi que nunca deixei de amá-la, / E essa minha paixão, que andava presa, / Soltou um soluço, que na garganta entala...”

“Pois ando cansado dessa dor que não passa, / Dessas noites que passo no escuro e sozinho, / Dessa tristeza que chega e me arregaça, / Desse desespero que é meu vizinho...”

“Hoje é Natal, / Mas é um dia bem desigual / Para os que não têm família, / Para os que vivem numa ilha, / Aos que dormem numa praça, / E nessa data não acham graça, / Aos que não têm dinheiro, / E sentem fome o dia inteiro, / E olham você carregando presentes, / E em seus olhos ausentes / Só se vêem tristeza e dor, / Pela falta de solidariedade e amor, / Pelos que passam sem nem olhá-los, / Como se fossem cachorros ou cavalos.”

“Meus poros transpiram amor, / Mas tudo que ouço é silêncio! / Minha pele expele o seu suor, / E respira esse sentimento imenso… / Você está intimamente conectada / A tudo que me acontece! / Minha paixão está ligada em sua tomada, / E nunca ouvi falar em amor igual a esse...”

“Ficar assim longe de você me solapa, / Nessa solidão fico vulnerável demais, / E a alegria a cada momento me escapa / Como antes de você não sentira jamais... / Mesmo com tantas portas entreabertas, / Parece que estou vivendo em uma jaula, / Onde tudo o que vejo são estradas desertas, / E quando ensinaram alegria, faltei à aula!”

“Não observei então que horas eram, / Talvez meia-noite, talvez um pouco mais, / Quando ela chegou com as malas prontas, / Despediu-se e nunca mais voltou! / Afloraram inúmeras emoções, que vieram, / Represadas talvez por tempo demais, / E lágrimas furtivas, pois, no fim das contas, / Naquele momento, meu castelo desmoronou...”

“Ando de vigília à tua janela, / Esperando que um dia me notes, / Tu, que és a minha musa mais bela, / Com esses olhos como holofotes! / Ando olhando para esses feixes / De luz que há muito me ofuscaram, / À espera de que um dia me deixes / Secar essas lágrimas que te legaram...”

“A escuridão liberta o teu fantasma, / Que me atormenta o tempo inteiro, / Como se fosse um ataque de asma, / Nessas noites quentes de janeiro… / A noite liberta um denso nevoeiro, / E esconde a solidão que me espreita, / Aprisionado nesse sinistro cativeiro / Com seu espectro que comigo se deita...”

“Eu te acho tão bonita, / A me sorrir desse jeito! / Da maneira como me fita, / Abre um buraco em meu peito...”

“Nesse palco, travamos grandes batalhas, / Minha flecha encaixada em tua aldrava, / Teus olhos parecendo imensas fornalhas, / A admirar o néctar que em teu ventre jorrava… / Mas em cada batalha, não havia vencidos, / Pois éramos ambos vencedores, / Liberando a fome de nossos sentidos, / Em um filme do qual éramos os atores...”

“Os anos que me restam / Serão tocados pela Poesia, / Que tem me acompanhado / Nas coisas que ainda prestam, / E que me traz inspiração todo dia, / Sempre aqui ao meu lado...”

“Em meus sonhos, sempre éramos amantes, / Vivia a admirar o teu corpo perfeito, / Hipnotizado por esses teus olhos faiscantes, / Enquanto enfeitavas e incendiavas meu leito… / E hoje, esses sonhos se tornarão realidade, / Com meus beijos, aplacarei as tuas sedes / De amor e sexo, e matarei a tua vontade / De passar a noite comigo entre quatro paredes...”

“Como esquecer aquela primeira vez / Em que nossos olhares se cruzaram? / Como não lembrar de tua nudez / Cada vez em que nossos corpos se amaram? / Como esquecer de tantas circunstâncias / Que envolveram nossa louca paixão? / Como não lembrar de suas fragrâncias / Tão entregues, ao alcance de minha mão?”

“O mundo é um lugar muito pequeno / Para você se esconder de mim, / Você pode estar em território chileno, / Ou passeando na Costa do Marfim, / Mas seu perfume é trazido pela brisa / Até o cheiro chegar em minhas narinas, / Fugir não adianta, a Poesia me avisa, / E me leva até você por suas esquinas...”

“Mas que grande desperdício / Você viver sem mim, / Imersa nesse estranho ofício / De me negar até o fim... / Como deve ser difícil / Continuar me negando enfim, / Sangrando por cada orifício, / Enquanto sorri com essa boca carmim!”

“A chuva é uma bênção que o céu derrama, / Alagando as cidades, agitando os rios, / Enchendo as represas, lavando a lama, / Iluminando com relâmpagos os dias sombrios… / E eu, quieto aqui em meu apartamento, / Fico divagando sobre essa força da Natureza, / Nesse domingo que de repente ficou cinzento, / Mas estranhamente encharcado de beleza...”

“Olhando essa fotografia na parede, / Que traz nós dois juntos e abraçados, / Espero às vezes que alguém me segrede / Que seus olhos na foto estão marejados!”

“Contei-lhe que estava à sua espera / Sabendo que um dia a encontraria, / E que em meu coração havia uma cratera, / Que somente o seu amor preencheria... / Contei-lhe dos sonhos em que você aparecia, / Mesmo que não conhecesse ainda o seu rosto, / Mas sem o saber, você era a minha fantasia, / E minha boca ansiava sentir o seu gosto...”

“Desculpe se eu me engasgar de repente, / Mas você sabe que sou meio tímido, / E vendo-a tão linda bem na minha frente, / Sorrindo-me com esse seu sorriso cálido, / Talvez as palavras de repente me faltem, / Pode ser que eu engasgue e fique sem ar, / Talvez os sentimentos por você me assaltem, / E eu tenha de tomar fôlego para continuar!”

“Por isto, fica combinado assim: não te telefono, / E da mesma forma, não ligas mais para mim, / Mesmo porque jamais quis ser o teu dono, / Exceto entre os lençóis de cetim...”

“A mais relevante notícia dos jornais de amanhã / Não será sobre um grande filme de terror, / Nem sobre a Paolla, o Neymar ou o Cauã, / Mas sobre o último capítulo de nossa história de amor...”

“Perguntei quem era aquela mulher, / Mas ninguém a tinha visto passando, / E, exceto eu, nenhuma pessoa sequer / Vira aquela deusa passar cavalgando! / Foi quando, de repente, voltou seu cavalo, / Que passou por mim, depois disparou, / Mas não havia ninguém a montá-lo, / E minha musa nunca mais retornou...”

“The darkness around you is like a curse, / And it’s slowly devouring your sanity, / But it gets worse and worse, / Eating what’s left you of humanity!”

Selos de reconhecimento

Impresso
R$ 51,53

Ebook (PDF)
R$ 27,01

Tema: Literatura Nacional, Poesia, Entretenimento Palavras-chave: avelino, magia, marcos, martins, poemas, poesia

Características

Número de páginas: 91
Edição: 1(2017)
Formato: A5 148x210
ISBN: 97-81520442389
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.




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