Por: Francisco de Paula Melo Aguiar
Em lendo “Santa Rita, Sua História, Sua Gente”, de autoria do historiador Francisco de Paula Melo Aguiar, o leitor tem uma visão geral da historiografia santaritense a começar pelo século XVI, com a fundação de Forte Velho em 1584, do lado oposto da fundação de Filipeia de Nossa Senhora das Neves, em 5 de agosto de 1585, futura Capital da Capitania da Paraíba, da construção do Forte de São Sebastião, do Engenho Tibiri e da Capela de Nossa Senhora do Rosário em 1586, nas imediações do forte do referido engenho, valendo salientar de que a população a chama de “capela de São Sebastião”. Assim sendo, com linguagem simples, porém contextualizada, retrata a história municipal, envolvendo os períodos: colonial, imperial e republicano até os dias atuais. E além do mais retrata o homem: indígena, branco, escravo, livre, desempregado, empregado e empregador, tendo em vista que o santaritense, natural e/ou naturalizado é um povo de força, que vive do trabalho, do suor de seu rosto, algo que nunca seca, seja plantando e/ou cortando cana de açúcar, seja plantando e/ou colhendo abacaxi, mandioca, coco, pegando caranguejo na maré existente no estuário do Rio Paraíba, assim sendo, nossa gente pertence a todas as classes sociais do desempregado, do assalariado ao industrial. Santa Rita é porta de entrada e de saída de João Pessoa para o sertão. Somos a terra rainha dos canaviais, das águas minerais, da cerâmica, dentre outras atividades, principalmente agroindustrial. Aqui nasceu o solo paraibano que serviu de berço a grandes figuras de nossa história municipal, estadual e do Brasil, onde podemos destacar André Vidal de Negreiros, nascido no Engenho São João, na Capitania da Paraíba, portanto em terras do atual município de Santa Rita, herói nacional desde o século XVII, pelo fato de comandar a expulsão dos holandeses da Paraíba, do Rio Grande do Norte e de Pernambuco, ex-vi que “[...] depois de ter conferenciado com o inimigo, fazendo todos os esforços para incluir no tratado de paz a terra do seu berço, a Parahyba, assigna o tratado de 1654, pelo qual os hollandezes enteregaram a praça do Recife com todas as suas defensas, as capitanias de Itamaracá, Rio Grande e Parahyba [...]”, segundo Moreira de Azevedo. (1861). Terra de gente firme e trabalhadora dos engenhos, da primeira fábrica de tecido da Paraíba e das modernas indústrias aqui existentes. O trabalho dessa gente é a força e/ou o sonho que alimenta sua esperança que nunca seca. Enfatiza a diversidade de pensamento da política local desde 19 de março de 1890 aos dias atuais.
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