Por: E L I P R A D O

Até onde os delírios de uma garota cega e expert em química poderia levar um psicanalista órfão e solitário?

Jude - a garota cujo nome havia sido escolhido em homenagem àquela música daquela banda inglesa - não tinha o dom da visão, mas podia ver muito além do que seu melhor amigo e psicanalista, Frederico, era capaz de compreender, mesmo depois de anos de análise.

"Sua irmã está em coma, não está?", Jude havia dito cinco anos antes, mas só naquele dia Frederico havia se perguntado: como ela poderia saber?

E mesmo que Frederico ainda não soubesse, Jude sabia que daquele dia em diante tudo mudaria.