Origens, Batalhas e Condenações
Por: Rogério de Sousa
O que sabemos sobre a pessoa de satanás? Muito pouco. Apesar de sua popularidade mundial e multimilenar, o diabo continua envolto em enigmas. Nada mais justo, pois este demônio não é o amigo próximo de ninguém, nem mesmo em seu reino de trevas.
O presente livro é uma investigação de caráter teológico e filosófico, e procurarei não deixar de fora nenhuma de minhas descobertas. A finalidade principal é descortinar o mito, deixá-lo à mostra, tirá-lo das sombras de seu esquecimento e atualizar o tema da satanalogia por um viés bíblico.
Antigo e Novo Testamento fala desta personagem misteriosa, mas sempre de forma metafórica. Não há um tratado sistemático, linear e didático sobre ele. Aliás, a velha serpente se esconde por trás de máscaras de bondade e de maldade simultâneas, como um ventríloquo manipulando seus bonecos. Ele está ali, quase onipresente, mas raramente assume a autoria de seus atos.
Quando surge no Éden, seduz Eva e sequestra a humanidade. Trás ao mundo o império da morte e se entroniza como o príncipe deste século. Referências de suas ações aparecem no livro de Jó, das Crônicas e de Zacarias, onde é claramente identificado como satanás. Em Isaías e Ezequiel ele ressurge, mas as revelações são ambíguas, pois os profetas se dirigem historicamente a reis humanos, mas enigmaticamente falam da estrela da alva e do querubim protetor.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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