Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Informamos ainda que atualizamos nossa Política de Privacidade.
ACEITO

Agbook

Relembranças...

Esta página foi vista 678 vezes desde 09/01/2018

Um pouco do que ouvi, vi e vivi às margens do Rio Doce

Por: Orestes Souza Valente

Relembranças...

Um pouco do que ouvi, vi e vivi às margens do Rio Doce.

O ser humano é parte integrante do ecossistema do qual depende toda sua existência. Porém, equivocadamente, sendo quem mais depende da biodiversidade do Planeta, é justamente o homem quem mais a agride.

Esta agressão, muitas vezes, chega ao absurdo, se não ao ridículo, quando nações que se julgam civilizadas, “superiores”, apesar de propagarem suas preocupações com o futuro do Planeta, numa clara demonstração de hipocrisia, protegidas pelo escudo do progresso, em busca de riquezas, vão mundo afora destruindo tudo, inclusive pessoas indefesas que lutam pela sobrevivência.

O Rio Doce e seus afluentes com suas cachoeiras de águas cristalinas e correntezas profundas, toda a sua fauna e flora, seus índios que integravam tamanha beleza naquele pedaço da Mata Atlântica, não escaparam da ganância dessa gente dita civilizada.

Desde o início do século XX o Vale do Rio Doce vinha sofrendo com a degradação do seu ecossistema. Nada escapou à ganância dos poderosos: suas matas, suas montanhas, seus rios, nem mesmo sua gente.

Alheio a esse turbilhão de avareza, lá pelos idos anos de 1930, cheio de esperanças, o jovem Velho Roque deixou a região da cidade de Viçosa, Minas Gerais, com destino ao Médio Rio Doce, em busca de prosperidade para sua família recém-formada.

Naquele Vale, enquanto via aumentar sua família, o Velho Roque viveu inúmeras aventuras, no meio de jagunceiros, pistoleiros, aproveitadores e também muita gente honesta e honrada.

Entre tantas histórias, alegres e tristes, vividas naquela região, restaram-lhe dez filhos, dentre os quais o Orestes, o penúltimo, nascido em 1947 que, com seu espírito curioso e ousado, acompanhou, sempre de perto, a vida do velho pai e o desenvolvimento do Vale do Rio Doce, até os anos de 1970.

Hoje, relembrando um pouco do que ouviu, viu e viveu naquelas paragens, só lhe resta lamentar a catástrofe a que acabou por se sucumbir o saudoso Vale, graças à avareza de vis mercadores que ali despejaram um mar de lama, destruindo o seu Berço Natal.

Selos de reconhecimento

Impresso
R$ 53,62

Ebook (PDF)
R$ 22,49

Tema: Literatura Nacional, Natureza, Montanhas, Rios Palavras-chave: doce, rio

Características

Número de páginas: 348
Edição: 1(2018)
Formato: A5 148x210
ISBN: 978-85-923932-0-5
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.




Comentários (0 comentários)

Deixe seu comentário:

Nome

Email (não será publicado na página)

Comentário

SEGURANÇA

FORMAS DE PAGAMENTO

Boleto Bancário Itaú Transferência online Banco do Brasil Transferência online Bradesco Transferência online Itaú Cartão Visa Cartão MasterCard Cartão American Express Cartão Diners Cartão Hipercard
Todo o conteúdo dos livros é de exclusiva responsabilidade de seus autores, sem nenhum tipo de responsabilidade editorial da AgBook, responsável unicamente pela comercialização e entrega.