Ode às mulheres ditas loucas - CONTOS ERÓTICOS

Por: CLEBERSON EDUARDO DA COSTA

“Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.”

(Friedrich Nietzsche)

“Ainda não vi ninguém que ame a virtude tanto quanto ama a beleza do corpo.”

(Confúcio)

“Não ser amado é falta de sorte, mas não amar é a própria infelicidade.”

(Albert Camus)

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I

Mulheres do tipo ditas “loucas” não foram feitas para homens medíocres, medianos, fracos, sem inteligência e/ou incapazes de criarem metáforas. No caso delas, e somente no caso delas, a dita loucura, assim como aquela dos considerados gênios, tal qual dizia Nietzsche, não é sinônimo de doença, mas de saúde interior.

Todo homo sapiens dotado de um mínimo de inteligência, portanto, sabe (ou deveria saber) que não é fácil sair com uma mulher desse naipe. Sabe, inclusive (ou deveria saber), que é muito mais difícil ainda mantê-la, caso tenha-se tido ou venha-se a ter a sorte de cair nas graças dela! Na maioria das vezes, além de adjetivos qualitativos vários, poder econômico e etc., o agraciado precisa até mesmo ser expert em logística – a partir de um primeiro encontro, objetivando algo mais sério – caso tenha a ousadia de novamente convidá-la para sair.

Arco-íris Oásis negro (v.1) é um livro de contos eróticos, pertencente à Coleção “NOVOS MESTRES DA LITERATURA”.