Poemas do Pratinha (V)

Por: Fábio José Vieira

Este livro apresenta textos líricos, os quais agradam às pessoas que almejam leitura amena e motivadora para os embalos do amor. O autor aborda este nobre sentimento, sendo fiel ao objeto de sua paixão, ou seja, uma musa, meio diáfana, meio real, meios fictícia e ao mesmo tempo presente com a mesma força em todas as abordagens observadas. Há um que de mistério e algo de uma fé inabalável, no que sente, no que diz e no que preconiza em - digamos assim - fé e fidelidade ao seu amor, que anda sonhando reciprocidade para os seus bons sentimentos. Parece-nos que ele é um santo e quer esta santidade ou beatitude para si e para a amada, que, em falta de melhor definição, assimilamos como a "Musa". E é assim que a ela nos referimos. Apesar de ter um pé na santidade dos seus versos, o autor é humano, como não poderia deixar de ser e concede espaços para o amor sexual, não propriamente assim declarado, mas dado a entender em seus anseios poéticos. Não sabemos se esta é a perfeição do amor, mas sabemos que estes textos nos instigam a pensar neste nobre sentimento. (Luciana Carrero, produtora cultural)