Como Virginia Woolf, gostaria de escrever sobre o silêncio. Do súbito encontro, do infeliz desencontro, da carta ainda lacrada, da palavra abafada, da mal dita. Do silêncio que precede a notícia; do silêncio da tumba. Daquele silêncio sorridente e daquele lacrimoso, de alegria e de do; de parto que é vida, de leito de morte. Daquele silêncio do raiar do dia e da cálida noite.
Acho que ainda não foram criadas palavras suficientemente sensíveis e duradouras.
Contento-me em, no murmúrio do pensamento, sonhar com o silêncio, dançar e me alegrar nele.
Aí vão alguns dos silêncios que encontrei.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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