Por: Danilo Gonçalves
Um rio obrigado a andar ao contrário de seu curso é o mote da narrativa. Quem não conhece a Usina da Traição talvez não perceba logo de partida o absurdo de sua lógica.
O rio, na verdade, é o Córrego da Traição, um afluente do Rio Pinheiros, na cidade de São Paulo, que, por andar contra seu curso, lembra-se das histórias apresentadas em três momentos: o século 17, as décadas de 1920 e 1930, e os primeiros doze anos do século 21.
Nessas três partes, a forma é quase tão importante quanto o conteúdo. Assim como ela vai mudando com o decorrer da narrativa, como na evolução da linguagem utilizada, por exemplo, o enredo também se altera, modificando personagens, tempo e cenários.
Um livro necessário para entendermos os próximos (e antigos) desafios que nossa sociedade poderá vir a enfrentar.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
Deixe seu comentário: