Por: Celso Mussa Tavares

Os sonetos tristes deste modesto volume não retratam, de modo algum, as minhas experiências de vida, mas, sim, a de um moço abatido e queixoso, personagem de um livro que desisti de escrever. Os versos, aqui, são o desabafo que imaginei sair da alma deste personagem, tendo em vista o seu tumultuado romance com uma jovem que ele nunca acreditou que o amasse. Não concluí a história, mas, no percurso desta elaboração, compus dezenas de poesias que deveriam expressar os desencantos e desgostos do coração deste rapaz apaixonado, sonetos que ele guardaria em seu diário secreto, conforme o roteiro.

Os sonetos tristes, deste singelo livrinho, aqui se mostram para que escutemos, em especial, aqueles que sofrem por amor ou por algum sentimento que confundem com amor.