Por: Mateusz Duarte
Em 1965, a banda Byrds lançou a canção “Turn! Turn! Turn!”, que foi composta por Pete Seeger e da qual, provavelmente, Isabel Sarli destacaria os versos que dizem: “Para cada coisa... / Há uma estação... / E um tempo para tudo que está debaixo do céu” (ou na Terra) “/ Um tempo para nascer / Um tempo para morrer / Um tempo para plantar / Um tempo para colher”.
Que são baseados em Eclesiastes 03:01: “Tudo tem seu tempo”.
Posto que tudo tem a sua medida.
Tudo é uma ciência.
Ou a é quando, em um exercício de anamnese, se procura uma “pergunta” para uma “resposta”.
E não, o contrário.
Como ocorre em “A Saga de Kid Winchester”. Quando a falta de uma “pergunta certa” faz com que a dosagem do tempo, cuja medida corre entre o excesso e a carência, leve a estrutura tridimensional – que é feita de altura, largura e profundidade – entre em colapso.
Fazendo com que, na busca pela sobrevivência, a lenda de Kid Winchester de desenvolva de forma centrífuga. Rumando, de um jeito híbrido, por “trocentos” temas.
Ao contrário de se restringir a um sistema centrípeto. Em que tudo converge para um ponto central. Do tipo que tira o leitor do sério ao dizer: “Pare de rir, que não é uma comédia”. Ou: “Não fique introspectivo, que não se trata de um drama”.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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