Por: Francisco Eleomar Dias Simões
A FELICIDADE
Meus dias correm,
Mais depressa que um veloz atleta,
Fogem sem me deixar ver a felicidade,
Já dizia o eterno profeta.
Eu, porém digo:
Corre mais depressa do que um projétil,
Disparado a olho nu,
Com certeira pontaria fugaz.
Porque na vida tudo é,
Passageiro e breve,
Com o mais recôndito objetivo,
De uma vida pura e de alma clara.
Insensível talvez,
No convívio da etérea paisagem,
Grandiosa e longínqua,
Que fica nos confins da terra...
Por que a suástica me testifica,
O quanto o mundo é mau e abjeto,
Que molhou o peito do sublime profeta.
Voou de longínquas paragens,
E abortou no tempo empírico,
De hoje e de um futuro próximo.
Li e reli o texto a sota-vento,
Vento este que me deslizava pela face,
Ruborizada de frio e medo,
E se apresentou como um degredo.
E no relutante navio,
Que saiu lépido,
Rumo ao futuro logo ali.
Porque o futuro é bem ali,
No curso da esquina da vida,
Que o marinheiro destemido,
Aborda desembarca.
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