Por: Filipe Ferreira da Veiga

Onze contos absolutamente dispersos, traduzidos de devaneios e em sua totalidade frutos da vida acadêmica, não pelo estudo ardoroso de matérias por entre as carteiras apertadas de uma sala de aula, mas sim pelas várias palavras de alguém que simplesmente não prestou atenção e procurou deixar que histórias povoassem a mente.

Assim, na cabeça de alguém que já não mais aguenta aquelas aulas estáticas e sem emoção, surgiram diferentes mundos distópicos. Desde a famosa Bananilândia corrupta, ditatorial e cruel, em que era lei o silêncio em público e proibido os meios de comunicação; até uma Vila pacata conhecida pelas suas Batatas, onde um filho camponês foi amaldiçoado num cenário envolto em mística e surpresa. No entanto não se engane, não há histórias fantásticas e belas, cheio de vencedores ao final. O terreno é fértil de suspense e tensão, e a visão geralmente é da pior possível.