Contos
Por: CELSO LOPES
Os contos da coletânea Porões, com textos embora diversificados, enfatizam uma linha tênue que perpassam as histórias. O título já nos indica essa busca, esse desvendamento de algo escondido, que impulsiona os personagens para um cenário que requer superação e sobrevivência.
A coletânea destaca os seguintes títulos: Salto sem barreiras; Travessia; Tenho nome, amiga; Sabe quem é Jacques Brel?; Porões; A sagrada família; Napalm; Operação D.Quixote; Não sufoca ele, moço; Palavras cruzadas não mentem; a Colhedeira. O conto-título, Porões, inspira-se, livremente, no escritor Saramago, criando certa intertextualidade com o romance Claraboia, desse autor português. De maneira geral, os contos tem a propositura de revelar, desvendar, tornar mais clara a escuridão dos caminhos e, assim, liberar, libertar, tal como, Gaston Bachelard, filósofo e poeta francês sintetiza: viver apenas num andar é viver bloqueado (...) uma casa sem porão é uma morada sem arquétipos (...)”
CAPA: criação e arte
Marcelo Motta / Carlos Chiarella
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