do androcentrismo ao feminicídio
Por: Alek Honse
A humanidade evoluiu. Muitas descobertas cientificas transformaram o planeta em um lugar mais confortável, ainda que pese haver atualmente muitos locais no planeta que se assemelhem aos primórdios da civilização. Com tudo isso é simplesmente lamentável que ainda tenhamos que nos deparar com notícias diárias de violência contra a mulher. E toda a violência começa da mesma maneira. Tudo começa com um Grito.
O desenho é sempre o mesmo. O agressor tem o mesmo modus operandi. Ele da primeira vez que perde o controle da situação ele não bate, ele não segura a vitima pelo braço, não a chacoalha, não joga um objeto em sua direção ou ao chão. Ele grita!Ele vai tentar justificar. Vai arrumar desculpas, ora será o trânsito, ora a bebida, ora um colega do trabalho, o salário que não deu para pagar as contas, o filho, um amigo. Sempre haverá alguma coisa, alguém que será responsável pela perda do controle. A própria vitima será muitas vezes a responsável pela explosão dele. Sempre um elemento externo é a causa de sua ira, sempre a mulher, a companheira, a namorada será seu alvo. A culpa nunca será dele.Tudo começa com um grito.
Esse grito pode ser nosso. Meu, seu. De qualquer homem que não aceita, que se indigna com esse determinismo que nos trouxe a esse estado de barbárie perante as mulheres,Tudo começa com um grito.
O nosso grito, será o grito de basta!
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