a agonia de uma ferrovia
Por: Ivanil Nunes
Neste livro analisamos a importância da ferrovia no processo de expansão da cafeicultura para o Oeste Paulista tendo em primeiro plano a E. F. do Dourado e seu desempenho no processo de expansão cafeeira, ocorrida no início do século XX, na Região Araraquarense - onde a cafeicultura se desenvolveu em um momento posterior às regiões do Vale do Paraíba, Central, Paulista e Mogiana. O objetivo geral é apresentar o desempenho econômico desta Companhia, desde a inauguração em 1900, passando pela crise de 1929, até o momento em que ocorreu a desativação total da Companhia, em janeiro de 1969. A história da Douradense está inserida no contexto histórico da malha ferroviária paulista. Ao enfocar a Douradense, podemos observar que existiam as mais variadas diferenças entre as ferrovias paulistas, como por exemplo, categoria econômica, localização regional, tipo de propriedade e administração. A Douradense era uma das doze ferrovias de terceira categoria existentes em São Paulo, que serviam de captadoras de cargas para as linhas-troncos. Em face desta diversidade de empresas férreas e do fato de a maioria delas ter sido desativada na década de 1960, consideramos como relevante utilizar a Douradense e sua história para qualificar esse processo de decadência das empresas ferroviárias.
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