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SONS DA ALMA

Por: Nazareth Cândida de Freitas

Para ouvir os Sons da Alma

Uma peça “de letras”, tal como toda a produção literária, reflete a essência do modus vivendi do autor. É esta a

sensação do leitor que se dedica à leitura deste livro, misto

de poemas e prosa lírica, bem na medida e na estrutura de

tudo o que viveu – e vive – a poeta, narradora e folclorista

(inevitavelmente) Nazareth de Freitas.

Seu viver, porém, não se restringe ao pequeno espaço

urbano de Santo Antônio de Goiás (a pouca distância de

Goiânia, ao Norte), mas expande-se pela zona rural e por

suas incansáveis viagens a outros rincões goianos, tanto na

vertente do Tocantins quanto na do Araguaia – dois dos

nossos mais importantes rios. E não se marca, este livro, só

pelos aspectos bucólicos de Santo Antônio, das lezírias aqui

narradas ou descritas, do clima e da fauna, dos costumes

que se dão por cultura do nosso povo simples e criativo.

Nazareth viaja para dentro de si mesma, fala de amores ora

com alegria, ora sob a dor, aspectos inevitáveis do amor

romântico.

Desde a infância, a Menina Brejeira – apelido que bem

se lhe aplica, tanto no que tange ao seu porte físico (pequenina, morena, sempre com um sorriso cativante e trejeitos

de felicidade) quanto ao fato de, na infância e adolescência,

gostar “do brejo”, a região úmida em que colhia barro para

seus primeiros experimentos na arte, produzindo peças e

estatuetas de cerâmica. Entusiasmava-se ante qualquer descoberta no âmbito das artes e da cultura, buscou aprender

de tudo um pouco e igualmente se multiplica na dedicação

a tantas facetas das artes que transformou sua casa de moradia num museu múltiplo que bem representa a cultura

popular, marcante na nossa simplicidade goiana.

Ainda que, visualmente, suas peças artesanais e

artísticas, resultantes da reciclagem de materiais tidos, em

dado momento, por inservíveis, tanto quanto por seus

objetos à mostra no citado museu – que o folclorista Bariani

Ortencio nominou como Casa Museu, entendo eu que não

são tais coisas o que melhor representam a artista, mas sim

a sua essência mais íntima, como destaco aqui estes versos

do poema Momento:

Em lágrimas entreguei-me

e deixei o momento falar por nós.

E, também, o seguinte poema:

Envolvidos

Suadas estão nossas mãos.

Lábios secos de tanto querer.

Pés entrelaçados,

Corpos acesos na labareda

quente deste sonho em pesadelo.

São, pois, sentimentos traduzidos, confissões da alma,

retrato mais fiel do ser humano além de sua própria matéria

corporal. E essa autodefinição, ou tradução de si mesma,

expressa-se ainda na prosa em que aborda, com sincera

sensibilidade, os temas dos costumes e do folclore, coisas

das quais Nazareth de Freitas é exímia entendedora.

E assim, nesta dispensável apresentação, cuido-me de

recomendar a atenção do leitor para, ao ler, ouvir os Sons da

Alma de Nazareth de Freitas, alma sensível e vida dedicada.

Luiz de Aquino

(da Academia Goiana de Letras).

Impresso
R$ 65,22

Ebook (PDF)
R$ 37,18

Tema: Vida Cristã, Religião, Poesia Palavras-chave: poemas, poesias

Características

Número de páginas: 120
Edição: 1(2021)
Formato: A5 148x210
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.




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