Por: Daniel Ben Elyon
A poesia hebraica não possui rima ou metrificação. Mas talvez seja ignorado pelo leitor menos avisado que a poesia hebraica não é destituída de técnicas. Os autores poetas hebreus usavam de técnicas literárias peculiares ao escreverem suas sapientes poesias.
A poesia do Livro de Jó, do Livro de Provérbios e de vários Salmos é definida como poesia sapiencial, ou seja, poesia que ensina o método de como o homem pode alcançar a verdadeira Sabedoria.
Falando exclusivamente do Livro de Provérbios, qualquer leitor que mesmo rapidamente venha lê-lo, haverá de constatar imediatamente que — ao contrário do que parece — ele não é apenas um livro de provérbios na concepção mais popular da palavra — mas que ele possui vários pequenos textos poéticos acerca de variados assuntos, alguns destes breves textos constituindo-se de verdadeiros poemas!
Assim você encontrará nele, verbi gratia, um poema sobre a formiga; sobre a embriaguez; sobre a mulher virtuosa; sobre as sete coisas que o Senhor odeia e acerca de mais um grande número de assuntos.
A intenção desse singelo e breve livro foi rimar os sapientes poemas de Provérbios na doce e majestosa tradução de Almeida. É interessante o leitor ter a mão uma tradução da Bíblia na majestosa tradução de Almeida — mormente a edição Revista e Corrigida — ao manusear esse singelo livro de versos.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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