Por: Valdemar Amarilha Rodrigues

Desde muito cedo uma coisa me chama a atenção no comportamento das pessoas, em especial a forma como elas lidam com essa coisa chamada tempo e principalmente no que se refere ao acúmulo do tempo vivido, melhor dizendo, quanto ao passado de cada um e tenho notado que nós, simples mortais, criamos alguns paradigmas ou dogmas, certamente na tentativa de justificar o injustificável ou explicar o inexplicável.

À medida que vamos envelhecendo é quase que natural e parece até obrigatório que comecemos a colocar nossa história de vida em um lugar pré-definido a cada um, como se criássemos uma linha do tempo onde seu início é um ponto fixo e de onde vamos nos distanciando com o passar dos anos, entretanto durante toda nossa infância e também nossa juventude, pouco nos importamos com essa linha e com esse ponto inicial.