Por: Junior Souza

Myrna, 38 anos e médica de sucesso, procurou minha ajuda porque muitas vezes se sentia inadequada. Embora ela realmente se valorizasse como médica, ela não se valorizava em seus importantes relacionamentos com amigos e familiares.

Além disso, ela disse que queria estar em um relacionamento amoroso, mas não tomou nenhuma atitude para conhecer os homens disponíveis.

No decorrer de nosso trabalho juntos, tornou-se evidente que Myrna raramente agia amorosamente em seu próprio nome com seus amigos e familiares. Para Por exemplo, Jessica, uma das amigas de Myrna, costumava ficar com raiva e culpar Myrna quando Myrna não estava disponível para jantar com Jessica.

Myrna se sentiria culpada e responsável pelos sentimentos de Jessica e a encontraria para jantar mesmo quando estivesse exausta do trabalho. Myrna se sentiria esgotada após esses jantares e deprimida por alguns dias depois, nunca percebendo que era porque não havia se cuidado com amor.

Myrna percebeu que a razão de ter medo de estar em um relacionamento era porque não tinha ideia de como cuidar de si mesma com os outros. Ela tinha pavor de se perder completamente em um relacionamento importante.

Ela percebeu que, se não podia se manifestar com Jessica, como poderia se manifestar e agir com amor por um homem por quem estava apaixonada?

Ela percebeu que continuaria se sentindo sozinha, ansiosa, inadequada e deprimida até aprender a agir com amor por si mesma.

Muitas pessoas sofrem diariamente de ansiedade, depressão, estresse e raiva, bem como sentimento de culpa, vergonha e inadequação. A principal causa desses sentimentos é a falta de ação amorosa em seu próprio nome.

As ações de amor se enquadram em duas categorias: ações de amor por si mesmo e ações de amor em relação aos outros.