Por: Paulo Roberto Martins Contador
A ignorância e a estupidez humana, consequência direta do fanatismo religioso, se fortaleceu no Período Medieval e serviu de base para, por volta do século X, ser criada a inquisição católica na Europa. Em nome de deus justificava-se tudo, milhões de pessoas foram presas, torturadas e assassinadas durante cerca de mil anos. Alicerçados na fé, homens, mentalmente doentes, criaram o maior holocausto da história simplesmente porque algumas pessoas não se encaixavam nos moldes arcaicos do catolicismo ou nas suas verdades.
Este romance, além de fatos históricos, mostra a vida de Madalena, uma mulher reacionária, que depois de ter a família dilacerada pela inquisição, resolve se vingar e lutar contra o sistema.
De pecadora na história à heroína neste romance, Madalena é um modelo de mulher que não existiu, mas que tenta resgatar a capacidade de luta e de enfrentamento do chamado sexo frágil num dos períodos mais difíceis da história para a mulher. Não é necessário ser um grande historiador para entender a submissão e o preconceito a que, durante séculos, a mulher foi submetida.
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