A dor do amor

Por: Izan Lucena

Essa história é um romance hot! Caso você possua algum gatilho emocional ou romance proibido, essa história é para você! Leia por curiosidade para sentir o quando muito das vezes os pais por proteção aos filhos comentem arbitrariedades que destrói a vida dos outros.

Esse romance critica a sociedade burguesa de Macau da época pelas relações ocasionadas pelo amor e dinheiro que eram movidos os casamentos pelas promiscuidades e mesquinhares escondida pela mesma sociedade.

A protagonista da história. Ela é uma jovem bela, deslocada de seu tempo. As mulheres da época eram criadas para serem esposas e mães, mas Noêmia se recusava a se casar se não fosse por amor.

O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objeto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e enviar os estímulos sensoriais e psicológicos necessários para a sua manutenção e motivação.

Não sei como iniciar a minha linda história de amor. Mágica. Relutei muito para editar aquela que foi a minha história, a história daquele que foi o único homem que amei, e que fui castrada pelo meu pai, de amá-lo.

Tinha receio de desapontar a minha família. Além disso, percebi que tive medo de enfrentar a tudo e todos por aquele amor.

Tinha loucura de amor por aquele que despertou o mais puro dos sentidos. Era uma paixão desenfreada, descontrolada, que sentia por aquele homem. Foi prazer perdido, não por mim, mas pelos que diziam me amar e me proteger.

E sofrimento por não poder viver aquele amor, foi tirada de mim, extraída, excluída como se eu não tivesse sentimento. Não levaram em conta minhas emoções, meus sentimentos, minhas sensações, acabaram comigo, destruíram a minha vida.

Por uma sociedade e por minha família que desprezava os pobres. A pobreza. Falava que o amor era sentimento de pobre. Nunca amaram de verdade.

Te amei como se fosse a última vez, te amei... te amei. Beijei como nunca mais vou beijar ninguém. No entanto, tudo isso foi extraído de mim. E a solidão se apossou de mim, do meu quarto, da minha vida.

Viver já não tinha tanta importância. Viver e andar entre as pessoas ficava cada vez mais difícil. Virei um ser solitária, vazia, sem alma. E a minha solidão que era tanta aos poucos fazendo parte da minha vida.