Por: Ellington Amâncio
As condições de expressão artística e suas possibilidades são dificílimas. A modalidade “pena sobre página branca” traça um tipo de “pintura-desenho” através do qual a organização do “logos” – palavra por palavra - se faz em absurda poesia.
É justamente nesta dificuldade (que é condição e possibilidade também) que se “edifica” esta poesia como torre de Babel que pende no devir, mas não cai no enfim.
Tudo é dado a acontecer coletivamente atravessando tempo e espaço entre aquele que escreve e aquele que frui: esta poesia não se completa tanto na imagética do autor; muito mais no sentido que o leitor dá para ela – já não mais pertence ao que maneja a pena.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
22/07, 11:20 h
Carlos Amusset |
Certamente um dos melhores escritores contemporâneo de Alagoas. Depois de Jorge de Lima, estaríamos possivelmente diante de um daqueles raros vultos da poesia – espero que escreva por longos anos! Em “A Fisionomia das Pedras” encontramos toda uma produção iniciada em 1996: um texto altamente colorido de sentidos e de estilos. Aqui tudo vale à pena! Poesia instigante que chama à reflexão, como nos velhos tempos!
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