Por: Eduardo Fiuza Filho
“Subterfúgios” nos arremata com textos cômicos sobre as peculiaridades, aspectos e exageros que a vida nos permite experimentar. O leitor se vê embrenhado num universo de pura ficção com tons de realidade, imerso no nonsense que existe em cada personagem, seus diálogos excêntricos e suas insólitas situações, seja com pitadas de sátira, ironia, metáfora, ou por meio de divertidas parábolas, combinações envolvendo eventos históricos, enredos que viajam no tempo e em mundos fantásticos. Uma autêntica jornada rumo aos orbes do absurdo!
O premiado escritor Caio Porfírio Carneiro, certa vez escreveu sobre os textos de Eduardo Fiuza Filho:
"Há um constante “despiste” intuitivo, nascido do talento do autor, que nos leva à enganosa impressão de que ele tudo isto escreveu sem o menor interesse de fazê-lo, quando isto é claramente do seu como dizer literário. As histórias começam como se fossem banais, eis que o descritivo é muito simples, aquela simplicidade que nada tem de facilidade, porque no seu descritivo somam-se também as “palavras mudas”, que enriquecem a criação. É do inconsciente criador. É do estilo do autor. Muda de curso e enfoque de maneira surpreendente, como pulsações, sem desníveis, e quase sempre jogando, com notável facilidade e oportunidade, grande parte das histórias para o campo das falas, diretas e oportunas, sem o mínimo de fuga para a tagarelice. E, o que é importante: sem se aproximar do teatro."
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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