TESE SOCIOLÓGICA

Por: MARCO SHAZ

Alcançar uma vida de qualidade é o que, no fundo, todos desejam.

Para muitos, para atingir este atributo, é necessário que a pessoa tenha um bocado de coisas. A saber: Saúde, dinheiro, família, filhos, amigos, emprego, carro (s) e casa (s).

Na verdade, pouco disso seria realmente imprescindível, se a humanidade não tivesse corrido para o lado do progresso e da evolução industrial e tecnológica desenfreada.

Basta ver como os Índios da América Latina ou os Aborígenes da Austrália vivem, só para citar dois exemplos.

Mas excluindo estas formas, digamos, um tanto quanto rudimentares de vida, para o homem moderno é intrínseco o acréscimo de diversos objetos, de bens, de imóveis e de atrativos do lazer, para que este se sinta mais confortável, feliz e realizado.

É óbvio também que em pleno século XXI, a raça humana, que tanto avançou em conquistas e descobertas, não pretende se privar de tais ganhos, ou retroagir.

Mas o progresso deveria andar em harmonia com a natureza. O moderno deveria coexistir, em conformidade com o antigo.

Satisfação sem destruição. Realização sem desigualdade.

Para tais intentos, seria importante que toda a sociedade andasse em uma mesma concordância, penso.

Pois, de que adianta você ou eu, sermos ricos e famosos, se do nosso lado existe um irmão caído, abatido, destruído e cabisbaixo?

É indispensável, portanto, que o seu vizinho, o seu conhecido e aquele no qual você lida quase que diariamente, também esteja pleno de concretizações.

Só assim cresceremos em sociedade, em qualidade de vida, e até como seres humanos.

Ciente dos inúmeros problemas que vemos no dia-a-dia, fato é que, para resolvê-los, nós precisamos tomar algumas medidas.

E esta proposição textual que lhes apresentarei, pretende sugerir ideias e ações que, á princípio, se parecerão como um remédio amargo, mas que provavelmente será de inegável eficácia.

Pois esta vida, por enquanto única, que nos foi concedida dos altos céus, deveria ser melhor compartilhada e distribuída.

Para isso urge a extrema necessidade de pensarmos como um todo, e não apenas em nós mesmos.

De posse então de uma ação mais conjunta e colaborativa, finalmente, a irmandade imperaria, ao invés de prosseguirmos nesta insana competição, da qual entramos e não sabemos direito onde é o caminho da saída.

Quality Life, na forma de tese, pretende propor algumas alternativas que possam ajudar a alcançar o objetivo de melhoria social, num prazo não tão distante assim.

E, caso estas propostas sejam acatadas pelas pessoas que detém o poder público, como autor, terei dado a minha contribuição neste sentido.