Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento. Informamos ainda que atualizamos nossa Política de Privacidade.
ACEITO

Agbook

Adoção como ato de amor

Esta página foi vista 164 vezes desde 13/03/2023

A incompatibilidade com o Direito Penal

Por: Ceane Maria Cardoso

Este livro, intitulado como Adoção como ato de amor, busca questionar o teor art. 242, parágrafo único do Código Penal Brasileiro. O dispositivo em questão abre uma margem subjetiva para o magistrado decidir entre reduzir as margens penais do delito ou aplicar o perdão judicial, excluindo a punibilidade do autor do fato para aqueles que o cometem compelidos por motivos nobres. Estabelece-se um panorama acerca da adoção regular, regida pela Lei n. 12.010/09 e a prática da adoção irregular ou adoção à brasileira. Demonstra-se que os processos de adoção nem sempre são céleres e não somente pela seletividade dos candidatos, mas também pelas falhas do próprio sistema. Erige-se ao longo do trabalho que adoção, em todas as suas formas, é, sobretudo, um ato de amor e que a filiação socioafetiva é amplamente reconhecida na jurisprudência pátria. A jurisprudência cível é pacífica ao determinar que havendo o reconhecimento do vínculo socioafetivo, o registro civil não poderá ser desconstituído. Por outro lado, se for para preservar o interesse do adotado, de quem não foi dado o poder decisório, há precedentes no STJ que garantem a possibilidade de desconstituição do registro civil e reconhecimento da paternidade biológica. Demonstra-se também que a jurisprudência penal, por sua vez, vem trilhando no sentido de aplicar o perdão judicial, também por reconhecer a existência de laços afetivos entre pais e filhos adotivos. Questiona-se, por conclusivo, acerca da tipicidade material do delito, haja vista que quando na aplicação de princípios constitucionais penais, a saber, princípio da intervenção mínima, fragmentariedade e da adequação social, o delito deixa de ser materialmente típico, uma vez que não faz parte do rol de bens jurídicos que não possam ser tutelados por outros ramos do direito e não goza de reprovabilidade capaz de sujeitá-lo a penas severas. Conclui-se, por fim, ser necessária atualização do conteúdo do dispositivo legal para prever que em se tratando de registro de filho alheio em nome próprio por motivo de reconhecida nobreza, deve-se tão somente, aplicar ao autor do fato o perdão judicial.

Selos de reconhecimento

Impresso
R$ 40,91

Ebook (PDF)
R$ 21,36

Tema: Direito Penal, Direito Civil, Educação, Direito Palavras-chave: adoção, alheio, brasileira, de, em, filho, filiação, judicial, nome, perdão, próprio., registro, socioafetiva, à

Características

Número de páginas: 159
Edição: 1(2023)
Formato: A5 148x210
ISBN: 9786599698514
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g

Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.




Comentários (0 comentários)

Deixe seu comentário:

Nome

Email (não será publicado na página)

Comentário

SEGURANÇA

FORMAS DE PAGAMENTO

Boleto Bancário Itaú Transferência online Banco do Brasil Transferência online Bradesco Transferência online Itaú Cartão Visa Cartão MasterCard Cartão American Express Cartão Diners Cartão Hipercard
Todo o conteúdo dos livros é de exclusiva responsabilidade de seus autores, sem nenhum tipo de responsabilidade editorial da AgBook, responsável unicamente pela comercialização e entrega.