Por: Marcos de Lima Carlos

Eu gostaria de dizer que essa foi uma jornada fácil, mas eu tenho um compromisso com a verdade. Não foi. No início do projeto tinha me proposto a fazer um capítulo por dia durante 100 dias. Falhei em algumas ocasiões. Em todas elas me veio à memória uma frase do Steven Pressfield: “o difícil não é fazer, é ir fazer”. Porém, em nenhum momento, pensei em abandonar essa empreitada. O compromisso em oferecer esse material sempre foi o meu guia.

Sempre foi um desejo, registrar os meus passos de compreensão e estudo do estoicismo. Há uma falta de materiais para iniciantes. O caminho somente através da leitura dos grandes mestres do estoicismo é árduo e necessita de interpretação, de forma que, para um iniciante, as coisas são sempre mais difíceis.

Recentemente o estoicismo ganha adeptos constantes. Face a uma miséria moral no mundo, urge a necessidade de buscar respostas para um sentido mais profundo da vida. Muitos desses novos adeptos foram influenciados por militares. E isso por si só não faria com que eles conquistassem leitores ativos. A real causa é o exemplo do que eles fazem em campo de batalha. Emergiu através do exemplo dos militares, influenciadores que demonstram coisas muito acima da média para o público em geral.

O estoicismo frequentemente é visto como uma filosofia moral visando enfrentar adversidades. Porém, isso só é verdade em parte. Assim como não se aprende artes marciais apenas para a guerra, uma filosofia que não contemple tudo, não é completa. Ser sábio, o objetivo máximo de quem entra no caminho, é para todas as situações.

Espero que você tenha as suas aspirações satisfeitas ao ler este livro.

Mantenha-se forte. Mantenha-se bem.