Insólita Liberdade Epílogo - Volume II

Por: Maurício Carvalho de Sousa

Essa é uma história de ficção, mas remete a fatos e depoimentos da vida real. Nessa narrativa empolgante, o autor da obra “Sissi: Insólita Liberdade” revela a dura sobrevivência de mulheres jogadas a própria sorte no Presídio Feminino do Gama, Distrito Federal, a antiga Colmeia.

A personagem principal dessa trama, Simone Feitosa, é uma mulher jovem de 30 anos, natural de Uberlândia-MG e formada em Medicina pela Faculdades Integradas da Plenitude (FACIP). O drama vivido pela jovem médica se passa durante um atendimento emergencial no Hospital Regional do Gama (HRG) e, por fascínio do destino, acaba se envolvendo na morte do empresário Geovane Fonseca, um dos maiores, bem sucedido distribuidor de cervejas do Centro-Oeste e dono de uma fortuna incalculável.

Para sorte ou azar da Dra. Simone Feitosa, o falecido deixou uma quantia que ultrapassava os 700 bilhões de reais em uma de suas contas corrente e, a partir desse inopinado instante, a médica mineira, tem a sua frente o desafio de provar que não possuía nenhuma relação com o Rei da Cerveja. Agora, ela só poderá contar com a sagacidade e experiência do destacado advogado Guilherme Matos e Silva para levar ao Juízo de conhecimento da Circunscrição Judiciária do Gama que ela é mesmo inocente.

Em meio a muitas descobertas adversas, das quais ainda haveria de passar Simone, o jornalista profissional Carlos Alberto, o Kaká com ‘K’, um homem de 35 anos e de família rica, conhece a médica no HRG enquanto ela prestava atendimento na emergência ao amigo e fotógrafo da Revista Fatos, vítima de um disparo por arma de fogo. Para sorte do paraguaio Gonzáles à bala o atingiu de raspão a perna direita, a mesma que anos atrás foi dilacerada por um atropelamento quando tentava atravessar a fronteira do seu país de origem e entrar no Brasil.

Desse infortúnio, envolvendo o fotógrafo Gonzáles, o jornalista Carlos Alberto e a médica infundiram a certeza de que foram feitos um para o outro. Daí por diante, Kaká atribuiu o codinome “Sissi” como uma maneira de melhor homenagear o seu sentimento Eros por Simone Feitosa.

Sissi estava encantada com a sua mais recente descoberta e compreendia que teria de viver um amor cheio de desafios. Enfrentar a acusação de um crime de homicídio, mesmo que sabedora da sua inocência, era capaz de conjecturar a essência do mal suplantando o divino e a justiça.

Só lhe restava o apoio de Kaká e apostar na própria sorte para sair viva da Colmeia. Carlos Alberto se tornou a força necessária para ela resistir ao ambiente hostil da cadeia. Simone Feitosa não iria sucumbir às duras pressões das detentas e se empenharia ao máximo para provar sua inocente a tempo de viver seu grande amor. Essa Insólita liberdade não poderia se resignar aos muros do Presídio Feminino do Gama na mente positiva de Sissi e, ao lado da sua melhor descoberta, Kaká. Sua vida seria retomada para o direito de fazer escolhas autonomamente. Sim, livre para sempre!

A obra “Sissi: Insólita Liberdade” é uma livre argumentação do Jornalista Profissional e Jurista Maurício Carvalho de Sousa. Tem o objetivo de entreter o leitor e orientar aos acadêmicos de Direito sobre o dia a dia das mulheres encarceradas no Presídio Feminino do Gama. Dentre outras coisas, o autor alerta para as descobertas que fez durante sua pesquisa de campo, quanto aos procedimentos jurídicos adequados na produção de provas e na validação das evidências que possam absolver o acusado sumariamente.