Por: SANTANA J.L.M

O sol estava prestes a nascer em Vila Bela, pintando o céu com tons de laranja e dourado. Na periferia do vilarejo, onde as casas eram mais simples e as famílias mais humildes, Maria abriu os olhos.

Ela se levantou silenciosamente, para não acordar os pais que ainda

dormiam exaustos da longa jornada de trabalho do dia anterior. Maria era uma jovem diferente, não só por sua beleza, com olhos expressivos e cabelos castanhos que cintilavam sob a luz do sol, mas pela luz que emanava de dentro dela - uma luz de curiosidade, inteligência e sonhos grandiosos.

No silêncio da manhã, Maria saía para o campo aberto atrás de sua casa. Olhando para o horizonte, ela podia ver além das montanhas, além das limitações de sua vida humilde, para um mundo de possibilidades inexploradas. Seu coração palpitava com a excitação de uma descoberta científica, com a esperança de um futuro onde seus sonhos se tornariam realidade.

Atrás dela, uma figura se aproximava. Carlos, seu melhor amigo, cujo amor por ela crescia a cada dia em segredo. Ele a observava, admirando sua força e determinação, desejando coragem para revelar seus sentimentos verdadeiros.

E assim, enquanto o sol finalmente nascia, iluminando a vila com a

promessa de um novo dia, Maria, com um caderno de anotações na mão e uma vontade de aço no coração, estava pronta para enfrentar qualquer coisa que o dia trouxesse.

Ela só não fazia ideia de que, nesse dia, seu destino estaria prestes a mudar para sempre. Uma nova figura estava chegando na vila, alguém que traria não só a chance de Maria realizar seus sonhos, mas também segredos e perigos que desafiariam tudo que ela conhecia e amava.

E assim começa nossa história de amor, ciência, amizade, traição e

superação, a história de uma jovem que, apesar de suas origens humildes, estava destinada a coisas grandiosas. A história de Maria, a luz do labirinto.