Por: Adriana Ferreira da Silva, Deyse Borges, Manoela Rodrigues, Patrícia Garcia Guilardi e Tiani Godinho da Silva

O presente estudo teve como objetivo buscar as evidências na literatura sobre a temática da assistência de enfermagem aos pacientes submetidos a quimioterapia nos últimos cinco anos, publicadas nas bases de dados da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), da Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e da Base de Dados em Enfermagem (BDenf), a fim de identificar os conhecimentos sobre esta abordagem, bem como verificar as principais conclusões das evidências estudadas. Foram analisados, de janeiro de 2005 a julho de 2010, 37 artigos científicos em língua portuguesa que estavam de acordo com a seleção proposta, disponíveis em formato de artigo, de acesso livre e que abordassem a temática da assistência de enfermagem aos pacientes submetidos à quimioterapia, envolvendo indivíduos adultos e de diferentes patologias. A organização do trabalho se deu a partir dos descritores “protocolos de enfermagem oncológica”, “quimioterapia antineoplásica” e “cuidados de enfermagem aos pacientes oncológicos”, os quais serviram para a localização do material bibliográfico. Após a localização e posterior seleção do material a ser analisado, dividiram-se os artigos por categorias, a fim de dar maior visibilidade aos resultados, sendo elas “Quimioterapia e seus efeitos colaterais”; “Paciente frente ao tratamento quimioterápico” e “Enfermagem e o paciente oncológico”. A categoria “Quimioterapia e seus efeitos colaterais” foi a mais relevante, representando 54% dos artigos analisados, seguida pela categoria “Paciente frente ao tratamento quimioterápico” que representou 30% do material analisado e por fim com 16% a categoria “Enfermagem e o paciente oncológico”. Concluiu-se com este estudo que a quimioterapia antineoplásica é causadora de inúmeros efeitos adversos e a enfermagem desempenha papel decisivo junto ao paciente, atuando de forma ampla na prestação de um cuidado humano/técnico-científico, podendo influenciar diretamente na prevenção e tratamento dos efeitos colaterais e com isso contribuir na aderência ao tratamento. Evidenciou-se a necessidade da constante busca por conhecimento e formas eficazes de educação junto ao paciente auxiliando no enfrentamento deste período.