Por: Edelcy Santos
Escrever um livro sobre a trajetória da própria vida é um desafio, nisso concordo com Guimarães Rosa (1985), mas não deixa de ser gratificante. Nos faz revisitar situações e acontecimentos que a princípio nos pareciam esquecidos e que a memória vai trazendo de volta ao presente com um delicioso gosto de lembranças.
Trago para esta autobiografia os fragmentos de lembranças que, em movimento, compõem quem eu sou e o modo como conduzo a minha existência. São deslumbres de lembranças, pois não posso trazer de volta a materialidade e o sabor do já experienciado.
Registro nomes de algumas das muitas pessoas que atravessaram a minha história e me marcaram. Muitas delas continuam eternamente vivas apenas na memória. Outras, habitam o meu coração e não foram citadas na tessitura da narrativa porque, convenhamos, não caberia no registro de um livro uma vida intensa de 68 anos.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
Deixe seu comentário: