na década de 50 e 60 em Esperantina
Por: Laís Mendes
Por que as meninas não podem andar com roupas curtas enquanto que os meninos podem andar só de bermuda? Por que as moças não podem sair durante a noite desacompanhadas enquanto os rapazes podem beber e se divertir sem que ninguém os recrimine ou os importune? Por que o namoro é tão vigiado por parte da família, da vizinhança e de toda a sociedade em relação a moça, enquanto que para o rapaz, pouco se importam sobre seu comportamento, sendo que a mulher é que tem que “se dar valor” e “se comportar” perante os homens? O que leva muitas mulheres a servirem seus maridos enquanto eles se sentam no sofá e ficam pedindo uma coisa atrás da outra? Em que contexto ela cresceu e se desenvolveu para que tivesse esse tipo de comportamento?
Foi pensando nesses questionamentos que a autora desta obra decidiu escrever sobre sexualidade e mulheres na história, um estudo que, embora parta do microcosmo, que é sua a cidade natal, Esperantina, engloba o comportamento em tono dessas temáticas de forma universal.
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