Tirem essa pornografia de nossas escolas
Por: Erigutemberg Meneses
Matérias distribuídas por agências internacionais de noticias deram conta de que o Distrito Escolar de Davis, localizado no estado americano de Utah, nos Estados Unidos, decidiu remover das escolas primárias, sob sua jurisdição, a Bíblia do Rei James, por conta de conteúdo vulgar e violento.
A iniciativa foi tomada, após análise de denúncia de um pai que achava que a Bíblia continha material inadequado para as crianças. O pedido veio em resposta às ações de políticos conservadores voltadas para a censura de livros escritos por pessoas de cor e com temas LGBTQIA+. O banimento da Bíblia nas escolas não deixa de ser impactante, principalmente, por envolver questões de liberdade religiosa, educação e legislação.
Dada a complexidade do tema, a reunião em um só lugar, das informações dispersas aqui e ali na internet, é algo, verdadeiramente, valioso. A Bíblia não é para crianças: tirem essa pornografia de nossas escolas oferece material importante para descortinar o envolvimento da política e da religião no monitoramento do ensino público, quanto à discussão sobre questões raciais e de gênero.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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