Por: Sóstenes Moreno
O mundo mudou e hoje as terríveis batalhas se dão no campo cibernético e ou psíquico.
Sem disparar um único projétil, uma única linha de código de instrução, introduzida num sistema de defesa/comunicação ou uma simples frase exibida em uma tela, ambas são capazes de paralisar um país.
Vivemos em um paradoxo: por um lado obtemos todas as informações do mundo e do outro, perdemos a liberdade e até a vida, em um simples clicar de dedos.
E neste clicar de dedos, surge na tela do seu computador, a sua frente, em letras cintilantes a frase: "VOCÊ NÃO AMA SUA ESPOSA".
Qual é a sua reação ao vê-la? Você duvida ou não da veracidade da frase?
Se você ama a sua esposa, será que ela o ama na mesma proporcionalidade, ou o trai?
Sente o peso da consciência a fustigar a sua mente, por questões de infidelidade?
Paralelo às questões psicológicas e psicanalíticas vivenciadas pelos personagens, o autor expõe como o mundo globalizado se posiciona em relação à ameaça de destruição da humanidade, que poderá ocorrer com a má utilização da Inteligência Artificial.
De maneira sutil, a história revela a dicotomia, ou a difícil relação entre o "ser" representado pelas angústias existenciais levantadas pela frase e o "ter", gerado pelo viés do avanço tecnológico da Inteligência Artificial.
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