Por: Caio Fernando Nicolette

Este é o meu “pequeno livrinho de terror”. Cronologicamente, foi a primeira história que tentei escrever, aos nove anos de idade. Foi reescrita algumas vezes através dos anos. Seu título provisório era “Um Circo de Sangue” e a princípio não existiam capítulos; Toda a trama era condensada em um único texto ininterrupto. O Palhaço do Amor foi planejado para ser um romance curto, mas intrigante do início ao fim.

Esta é a trajetória de Alecrim, um homem como tantos outros, que acorda cedo todos os dias e segue para o seu trabalho. Com um detalhe em particular: Enquanto tantos outros ao redor vestem ternos, gravatas e crachás, ao despertar, Alecrim veste seu nariz de palhaço, peruca e maquiagem.

Alecrim trabalha em um circo que há tempos se fixou na cidade e não foi mais embora. É casado com Pilar, uma mulher mentirosa, fria e sedutora. Ele acredita ser feliz com ela. Mas, todo dia, assim que Alecrim sai de casa, Pilar recebe outro homem. Conforme os anos se passam, Pilar e seu amante fixam um relacionamento secreto.

Em determinado momento, Alecrim chega mais cedo do trabalho e depara-se com a cena: Sua esposa, que ama mais do que tudo, nua na cama com outro homem.

Mais do que nunca, é necessário incrementar algumas novidades ao show, já desgastado e desinteressante.