TODES PREFEREM MÁQUINAS
Por: Antonio Jota
Nesta distopia futurista, a humanidade vive sob o jugo de um sistema controlador que vigia, expõe e pontua todas as ações. Zahrah, um jovem marginalizado, luta para sobreviver nesse mundo desumano ao lado de personagens tragicômicos. Manipulado como peça de xadrez pelo sistema, Zahrah passa por situações absurdas e degradantes, transitando do albergue à rua em meio a rituais tecnocráticos. Sua revolta diante da opressão é contida pela violência e chantagens da Empacotadora. A peça satiriza comportamentos arraigados em nossa sociedade, ironizando o voyeurismo mórbido e a obediência cega a autoridades. Em meio ao nonsense, reflexões agudas sobre liberdade, identidade e nosso futuro. Com linguagem mordaz, o autor traça um painel perturbador do porvir.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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