Por: R. Douglas

Novamente a ofuscante luz. Porém desta vez, não foi ela o que tomou por

completo a visão de August Hermes, sua última imagem antes da total

escuridão foi de sua antes parceira, agora muito mais que isso, Ana Schmidt.

Após conseguirem salvar, da catastrófica singularidade, a realidade em que

estavam, com a ajuda das pessoas mais próximas e de alguém em outro

tempo, August e Ana acabam sendo pegos pelo buraco de minhoca que

criaram e são novamente enviados para outro tempo ou realidade, onde um

velho conhecido já os esperava.

A origem dos selos, o propósito das cartas, a criação da singularidade.

Todas as respostas estão, no que para eles é o futuro, a realidade primordial,

o começo dos tempos. Um lugar estranho e desconhecido, carregando

consigo o inevitável destino da humanidade.

Com um grave ferimento a acompanhando na complexa viagem entre a

estrutura tempo-espaço, Ana não consegue resistir muito bem e deixa,

pelo menos inicialmente, a missão de entender, buscar respostas e escolher

um lado para lutar na guerra de ideias, promovida pelos grupos que buscam

mudar os rumos da história, nas mãos de August, que continua sendo a peça

chave para desvendar este mistério.