Por: RICARDO ALMEIDA

Em meio a uma prisão fria e opressiva, Larissa testemunhou a realidade desoladora das mulheres inocentes atrás das grades, cumprindo penas por amor, descuido e confiabilidade. A qualidade de vida era quase inexistente, com comida ruim e espaço limitado que parecia impor uma punição espiritual. A luta incansável como mãe solteira, enfrentando pobreza e desilusões, levou-a a tomar decisões difíceis em prol de seu filho problemático, Gustavo. As dificuldades não cessaram, e quando Larissa finalmente foi libertada após oito longos anos, seu reencontro com o filho não foi como esperava. Diante de sua porta, encontrou um homem frio e indiferente, pronto para rejeitá-la com desdém e desprezo. Apesar de tudo, seu amor materno persistia, enquanto ela se via forçada a deixar para trás a casa que um dia foi seu porto seguro. Em sua jornada em busca de redenção e sentido, Larissa se viu apoiada por uma amiga generosa e compreensiva, enfrentando as duras realidades da vida, questionando se valia a pena continuar lutando ou se render ao desespero e às maldições da existência sem sentido.