Por: Bob Kowalski

O principal objetivo desse livro é fazer com que as pessoas conheçam o pensamento de um ateu, quais são os seus pontos de vista, o que pensa sobre os argumentos religiosos e o porquê de não ser convencido por eles. Vários temas importantes são abordados neste livro, religioso, ou não todos devem conhecer estes escritos, não são apenas uma crítica as religiões, mas também ao próprio ateísmo.

Os ateus são a minoria mais desunida do universo, então comecei o que veio a se tornar este livro com um texto crítico as bases do ateísmo, uma investigação dos motivos dessa desunião, um texto de ateu para ateus, palavras que lutam na demonstração do verdadeiro significado e origem do ateísmo. Para mim, o movimento ateísta só irá sair da puberdade quando existir uma crítica autoafirmativa, capaz de construir uma identidade ateísta de maneira coerente.

Muitos ateus hoje em dia são como eternos adolescentes, eles pensam que uma definição de dicionário basta para se tornar de imediato um ateísta completo. Se consideram ateus e assumem uma incoerente marca de rebelde individualista afirmado uma suposta liberdade absoluta; e, desta maneira, na ilusão de uma total liberdade no ateísmo, sem buscarem a coerência lógica de suas ideias, acabam reproduzindo valores religiosos, crenças sobrenaturais e incoerentes. Essa espécie de ateu não estuda e são uma vergonha.

Um descrente deve estudar religião para se tornar um ateu pleno. Um religioso também deve aprender um pouco sobre ateísmo para manter sua fé. Um exército deve sempre conhecer seus oponentes para ter uma boa estratégia, caso contrário, seria um tiro no escuro. Se você não gosta de algum assunto, não deveria fugir dessas ideias, muito pelo contrário, deveria aprender um pouco para tentar refutar, discordar, ou concordar num mísero ponto, enfim, caso contrário, você não passa de alguém superficial e ignorante que rejeita tudo apenas porque ouviu isso por aí. Qualquer discussão deve respeitar a lógica, se você não aceita uma afirmação deve rebatê-la com outro argumento e não com algo subjetivo e sem bases. É preciso estar aberto ao diálogo para não cair no erro de considerar irracional tudo o que não condiz com os nossos limites de percepção.