Por: D.H. Aires

Estamos vivendo em uma sociedade dita “moderna”, entorpecida por remédios, drogas, venenos dos mais diversos tipos, que bloqueiam o cérebro de atuar na própria salvação.

Ritmo esse que coloca, cada vez mais, o cidadão médio em uma condição de não conseguir fazer uma autoanálise e fugir das armadilhas que a modernidade o colocou.

Estamos doentes como coletividade, em diversos aspectos do que possamos conceber como doença. Essa é a pior que pode haver, que, invisível, não nos damos conta de estarmos degenerando e contaminando o ambiente ao redor.

Evolução mental cósmica não tem a ver especificamente com o cérebro. Não é achar que acúmulo de diplomas, títulos, conhecimentos inúteis, futilidades, levará, assim, ao caminho da evolução; e sim, entender que evoluir mentalmente é se integrar de forma harmônica a todo o conjunto da matéria densa, etérica e de prismas sutis, sem agredirmos a nós mesmos ou o meio que nos cerca.

A obra aborda a evolução consubstanciada nos três pilares: corpo, mente e alma. Se conjecturarmos que não há como evoluir deixando de lado algum desses três aspectos, notaremos que o nosso imbróglio

é o corpo que nos dá sustentação, permite que o restante do conjunto tenha um recipiente forte para abarcar os outros pilares.

O segundo é a mente, que carrega o nosso potencial máximo de desenvolvimento. Se partirmos do princípio que ela é o elo com o espírito, então, esse é o nosso foco principal de desenvolvimento, para atingirmos patamares superiores da evolução.

E no terceiro aspecto, tratemos da alma, como um programa que faz o intermédio entre o corpo e a mente, e nela, estão contidas emoções, anseios, potencialidades, que devem ser trabalhadas para atingirmos o equilíbrio dos quatro elementos: terra, fogo, ar e água.

E todo esse equilíbrio não ocorrerá sem um reajuste no modelo educacional e cultural, para nos prepararmos aos anseios do próximo século, tema abordado na parte final da obra.