Por: Renato Moreira

Tudo começou em uma tarde em que, sem inspiração, sentado à minha escrivaninha, brincava com meu lápis.

De repente me veio a ideia: o que aconteceria se eu pudesse conversar com aquele meu companheiro de tantos escritos? Será que, com essa conversa, voltaria a inspiração? Será que ele teria alguma sabedoria escondida, alguma história para me contar?

Por mais absurdo que fosse, no fundo da minha mente, surgiu uma voz suave que dizia: “Até que enfim, humano curioso, parece que você decidiu me ouvir. Tenho muita coisa para contar!”

E foi assim que, naquela tarde absurda, surgiu a possibilidade de um diálogo entre meu lápis e eu, sendo que aquele nada mais era que meu Alter Ego.

Diálogo estabelecido, surgiu esta conversa sobre coisas animadas e inanimadas, que é apresentada neste livro.