Por: Gabriel Marques Dias

Na noite de 16 de julho, a serenidade da Ilha Narashu foi dilacerada pelo assassinato de um homem na principal rua do local. O clima de pânico se intensificou com a subsequente tentativa de homicídio contra Agnes Krause, herdeira da poderosa Usina Krause, principal fonte de investimento local. Agnes, embora tenha sobrevivido, acorda sem sua memória recente. O temor toma conta da ilha, pois um assassino, sem dúvida, permanece entre os moradores.

Hector Blanco, um jovem detetive, é convocado para liderar a investigação. Apesar do ímpeto de enfrentar seu primeiro grande caso, surge um dilema: o epicentro do crime é a residência de seu pai, uma figura distante ao longo de toda a sua vida, que sempre fez questão de manter distância.

Com um assassinato, uma tentativa de homicídio e a principal testemunha sem as memórias recentes, Hector aceita o desafio. No entanto, ele está prestes a mergulhar não apenas nas complexidades do caso, mas também nas profundezas de seu próprio passado. A missão do detetive é clara, mas ele não tem ideia de que, ao desvendar os segredos da ilha, também estará desvendando os enigmas de sua própria existência. Hector está determinado a cumprir sua missão, mas a que custo?