Por: Luis Antonio Pereira da Silva

Diante de situação adversa e, principalmente numa situação incomum, agimos de forma diversa ante a percepção de vida de cada um; -- mas, quando a situação causa o medo, uma coisa em comum aflige a todos. Contudo, como disse, a reação varia de cada pessoa, considerando-se a condição que se encontra cada uma delas, não só socialmente falando, mas, psicologicamente falando; vezes outras, esse medo toma rumo diverso e comprometedor, causando-nos aflições e perturbações devastadoras. A pandemia que se instalou em todo o planeta, causou, além do medo, a insegurança e a incerteza do amanhã para todos indistintamente. Porém, quando se trata de uma criança que possui a pureza da alma, essa insegurança, essa incerteza e, esse medo pode ser enfrentado por medidas de defesas estratégicas apropriadas do seu perfil de infantilidade; -- mas, que pode nos causar surpresas e perplexidade. E, é isso que aconteceu com o nosso personagem de “Nicolas – Sob o domínio do medo”, -- que embora tivesse a companhia de seus pais: Andreas e Judith, -- teve que enfrentar sozinho o seu medo; -- posto que ao defrontar com o problema e, na sua ingenuidade, buscou se defender da melhor forma que dispunha; preparou uma armadura de papelão e uma espada de plástico para enfrentar o monstro. Enfrentou o medo com toda a sua astúcia e, foi em busca do monstro que o perseguia e, o encarou de frente, -- mas, foi vencido pelo fim da sua jornada que o levou para outra dimensão, -- afim de que se encontrasse com a verdade absoluta; -- enfim, Nicolas foi ao encontro de Deus.