Por: Lino Porto
Pequenas crônicas poéticas (na falta de termo melhor) escritas por Lino Porto ao longo de sua vida e compiladas no ano de 2022, retratam seu "convívio" com mendigos e pedintes da vizinhança, comparando-os a pobres poetas: uns são andarilhos reais, de carne e osso, enquanto outros são lazarones de alma, a mendigar em busca de um lugar ao sol poético, contentando-se em sobreviver de migalhas, literárias ou literais. Em comum entre eles, a Liberdade: liberdade de ir e vir, liberdade de registrar em versos o que lhes der na telha. Ou, ao menos, a liberdade de viverem à margem de um Estado cada vez mais opressor. Até quando durará esse único requinte que lhes resta?
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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