ou os Erros da Mulher
Por: Mary Wollstonecraft
"Maria: ou Os Erros da Mulher" é o romance inacabado da feminista britânica do século XVIII, Mary Wollstonecraft. Famosa por seu tratado político "Uma Reivindicação pelos Direitos da Mulher" (1792), Wollstonecraft cria, neste romance, uma narrativa que retoma e aprofunda suas discussões políticas e sociais.
A trama filosófica de "Maria: ou Os Erros da Mulher" gira em torno da história de uma mulher aprisionada em um hospital psiquiátrico por seu marido, que buscava se apropriar de sua fortuna. Em sua luta contra a injustiça que sofrera, ela gradualmente constrói uma relação com sua carcereira, Jemima, e com Darnford, também encarcerado injustamente. No centro da narrativa estão os "erros da mulher" na sociedade, e a estrutura moral, política e legal da Grã-Bretanha do século XVIII que protegia os homens em detrimento à liberdade das mulheres.
A originalidade da forma narrativa em "Maria", que alterna entre a primeira pessoa e a narrativa onisciente, transcende a mera inovação literária, tornando-se uma manifestação poderosa de resistência política e uma voz proeminente na luta pela emancipação feminina no século XVIII.
O clímax do enredo com um Apelo ao Divórcio não é apenas uma decisão ousada, mas um desafio direto às estruturas legais e sociais da época. Wollstonecraft usa a narrativa como uma ferramenta para questionar e confrontar as normas opressivas, propondo uma alternativa radical que busca libertar as mulheres da prisão institucionalizada do casamento.
Livros com menos de 70 páginas são grampeados; livros com 70 ou mais páginas tem lombada quadrada; livros com 80 ou mais páginas tem texto na lombada.
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