Por: Jorge Mariano Souza

A Prosperidade segundo a Bíblia Sagrada

De início, devemos dizer que o conceito bíblico para uma vida próspera se fundamenta em um correto relacionamento com Deus. Isso quer dizer que não podemos estabelecer um ideal de prosperidade com base em técnicas, fórmulas ou quaisquer outros meios que possam substituir a comunhão do crente com o seu Deus.

Quando esse princípio não é observado, então já não temos mais a Prosperidade Bíblica, mas uma “Teologia da Barganha”. Infelizmente, no protestantismo brasileiro, temos presenciado um verdadeiro festival de “toma-lá-dá-cá”. Há uma rifa da fé, e quem der mais tem a promessa de conseguir muitas bênçãos.

O direito legal: Um dos principais pressupostos da Teologia da Prosperidade é o conceito de teologia do direito legal. Segundo essa visão, o crente, como herdeiro de Cristo, passa a possuir muitos direitos, inclusive o de mandar e até mesmo questionar Deus. Cabe a ele apenas se conscientizar da existência desses direitos e tomar posse das bênçãos. Nada de soberania ou vontade divina. Deus fez leis, e cabe ao crente reivindicá-las e cumpri-las. As promessas de prosperidade e cura estão disponíveis para quem conhece essas leis e sabe usá-las.

O perigo de se perder a transcendência divina: A Teologia da Prosperidade perdeu a transcendência divina. Ela enxerga um Deus imanente, mas não transcendente. Deus é visto como um garçom pronto a servir crentes cheios de desejos meramente egoístas. Devemos lembrar que a doutrina da imanência de Deus é bíblica, mas Ele também é transcendente, acima das coisas criadas.

Em resumo, a verdadeira prosperidade à luz da Bíblia está intrinsecamente ligada ao relacionamento com Deus e à compreensão de Sua soberania e transcendência. É um chamado à comunhão, não a uma barganha. Que seu eBook possa explorar esses princípios e trazer luz à busca por uma vida próspera segundo os ensinamentos sagrados.